Cantor Paulynho Paixão morre após sofrer dois acidentes em menos de 3h

No início da madrugada desta sexta-feira (03), um grave acidente causou a morte do cantor piauiense Francisco de Paula Moura, de 43 anos, mais conhecido como Paulynho Paixão. O artista conduzia uma moto quando caiu na PI-225, nas proximidades do município de São Miguel da Baixa Grande (PI). Ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Segundo o Portal G1, um dos irmãos de Paulynho Paixão, Francisco da Cruz Moura, contou que o cantor já havia sofrido um acidente de carro na noite de quinta-feira (02), por volta das 22h, na BR-316, perto de Passagem Franca do Piauí (PI), e saiu ileso. Em seguida, ele foi para a casa da família, em São Miguel da Baixa Grande, onde foi levado até um hospital.

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Poucas horas depois, os irmãos do artista foram até o local do primeiro acidente, para buscarem o carro em que ele havia sofrido o acidente. Quando estavam retornando para a cidade em que moram, eles encontraram o cantor caído na PI-225, nas proximidades do Riacho Dantas. As causas do acidente, que aconteceu por volta das 00h30 desta sexta-feira, são desconhecidas.

O músico foi socorrido e encaminhado ao hospital de Valença, mas não resistiu e morreu, por volta das 3h da manhã.

Foto: Divulgação

Paulynho Paixão, de 43 anos, ficou conhecido no Norte e Nordeste como "Rei do Coladinho".

Carreira

Paulynho Paixão ficou conhecido no Norte e Nordeste do Brasil como “Rei do Coladinho”. Ele compôs músicas interpretadas por Gustavo Lima, Luan Santana, Simone e Simaria, Xand Avião, Wesley Safadão, entre outros artistas. Ao longo da carreira, que durou cerca de 15 anos, ele escreveu, pelo menos, duas mil músicas.

Violência Doméstica

A vida e carreira do cantor também ficou marcada por um episódio negativo. Em agosto de 2019, ele foi preso após agredir a esposa, Wilma Alves da Silva, mais conhecida como Tayanne Costa. A violência aconteceu em um hotel na cidade de Bacabal (MA), em um hotel, depois de um show. Após a denúncia da mulher, ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Em janeiro deste ano, a justiça acatou a denúncia.