Eu (Botafogo) não preciso de ninguém pra fazer m***** comigo.

Entre incapacidade de enfrentar adversidades e aumento de falhas individuais, Botafogo se complica

Com um jogo a menos e oito pontos de vantagem sobre o vice-líder, o Botafogo ostentava uma posição confortável na liderança do Brasileirão na 29ª rodada, apesar da considerável redução da larga diferença de treze pontos que já havia alcançado antes. Porém, nas três últimas rodadas o clube viu escoar por entre os dedos essa ainda confortável vantagem ao acumular um empate e duas derrotas, respectivamente, nos confrontos contra Athlético-PR, Cuiabá e Palmeiras, muito em razão da dificuldade da equipe em perceber e superar a estratégia de jogo dos adversários e, também, das sucessivas e inesperadas falhas individuais de seus melhores jogadores, de forma que as tentativas da torcida de atribuir o declínio às (reais) más atuações da arbitragem não são inteiramente procedentes.

Vindo de uma empolgante recuperação marcada por duas vitórias seguidas, fora de casa, sobre Fluminense e América-MG, nos dois primeiros jogos da dupla de interinos Lúcio Flávio e Joel Carli, o Glorioso se deparava com uma sequência bastante favorável de cinco jogos "em casa" - o jogo contra o Vasco será em São Januário - para consolidar a vantagem na ponta e garantir o título, porém, ganhando apenas um ponto em nove disputados, restaram, dessa sequencia, apenas os confrontos contra Vasco e Grêmio, ambos no Rio, para minimizar os danos sofridos e que implicaram no compartilhamento da liderança com o Palmeiras, um ponto a frente do Bragantino e três a frente do Grêmio.  

Assim, no empate contra o Athlético-PR, em que pesem as sucessivas quedas de iluminação no estádio que motivaram a polêmica interrupção e continuidade da partida no dia seguinte,   

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